NADA É EM VÃO, SE NÃO É BENÇÃO É LIÇÃO.

Corroboro piamente com esse conceito de que podemos tirar proveito de tudo. Trata-se da sábia filosofia de se aprender pela dor ou pelo amor. Lógico que, se pudermos optar, iremos escapar do sofrimento para aprendermos pelos exemplos de acertos e erros dos outros. Porém, como nem tudo está sob o nosso controle, teremos que enfrentar inúmeros dilemas e desafios, tanto pessoais, quanto profissionais.

No entanto, vivemos numa cultura de aparências em que mascaramos nossas fraquezas e abominamos nossos fracassos – por entender que é feio errar e/ou fraquejar. Nesse sentido, as PESSOAS passam a se APRESENTAR FORTES e BEM SUCEDIDAS, mas é no refúgio dos seus lares que tendem a encarar a triste realidade de que são igualmente vulneráveis.

Por conta disso, passamos a acreditar que somos uma fraude e começamos a seguir outras personalidades que, aparentemente, também se mostram como exemplos da tal alta performance que tanto queremos alcançar. São os vulgos – Picas das Galáxias, que se dizem felizes em todos os pilares da vida, gerando, às vezes, altas expectativas que podem desencadear sérios níveis de frustração na mente de muitos dos que os seguem e não conseguem alcançar os mesmos resultados. Por isso, vivemos na Era dos empreendedores de palco, em que o produto mais vendido tem sido a ESPERANÇA.

Eu, particularmente, evito eleger padrões e modelos a serem seguidos, pois acredito que o que nos torna especiais e únicos são as nossas diferenças. Penso igualmente, que o que nos faz fortes, não são os exemplos de alta performance, mas sim, o enfrentamento dos nossos tormentos. Até porque, não existem modelos de perfeição absoluta. Posso ser um excelente exemplo de profissional, mas um péssimo pai, marido ou filho.

Portanto, pense nisso, não precisamos ser ou ter heróis a nos ajudar, basta nos concebermos simplesmente humanos e aprender a performar entre altos e baixos. Afinal, não vejo nada de mal em fraquejarmos ou fracassarmos, pelo contrário, enxergo nas derrotas, uma excelente oportunidade de aprendizado, onde passamos a ser verdadeiros exemplos, quando compreendidos como normais, sem tanto distanciamento dos demais.

Então, não queira aparentar ou se tornar algo tão fora do normal, porque o maior bem que você pode transferir para alguém – é o seu CAPITAL de EXPERIÊNCIA – que é composto por muitas vitórias, mas também inúmeras derrotas, dores, fracassos, lágrimas, fraquezas, desistências etc. Logo, compreenda, que ao nos apresentarmos plenos perante aos outros, por vezes, nós os apequenamos ou geramos a falsa expectativa de uma perfeição inalcançável.

Assim sendo, passemos uma ideia de igualdade, em vez de superioridade, para evitarmos levar a estranha sensação de inferioridade. Não dá para ser estável toda vida, uma vez que nossos dias são inconstantes e cheios de variáveis. Um dia ganho e no outro perco, mas o importante é compreender que em ambos eu aprendo.

Só com uma cultura que aceita a fraqueza e confronta o fracasso é que iremos aproveitar o verdadeiro processo de aprendizado, como um movimento concreto de transformação. Até porque, nem só de teoria vive o “homem/mulher”, temos que enfrentar nossos medos e desafios, para domarmos nossos leões internos que rugem por mudanças.

Por isso, PRATIQUE mais a sua CORAGEM e menos a sua IDOLATRIA, pois, ensinar, todos nos ensinam, sejam com exemplos louváveis ou deploráveis. Ou seja, quando alguém faz algo que admiro, eu reproduzo e copio, mas, quando fazem algo que condeno, aprendo ao não reproduzir o mesmo erro. Porém, esteja sempre atento(a) e aberto(a) ao autoconhecimento, porque tem gente que condena certos comportamentos que pratica.

Enfim, seja protagonista da sua vida. Não procure fórmulas mágicas baseadas em 7 passos. Encontre apenas soluções para os seus problemas enfrentado seus medos sem ter receio de errar, falhar ou preocupado com que os outros vão pensar. Vivemos atualmente, o maior paradigma da natureza humana. Pois, pela lógica natural da vida, nascemos para nos tornarmos independentes. No entanto, nunca estivemos tão dependentes de gurus, padrões e modelos que norteiem nossos sonhos e passos.

Lembre-se, olhe para onde todo mundo está olhando, mas enxergue o que poucos estão enxergando. Se conscientize e acredite mais em você, para aprender diariamente com a Faculdade da VIDA.

Márcio Vaz
Palestrante, Psicólogo e Coach
http://www.marciovaz.net

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