Cisnes Negros Também Amam (Mas não gostam de bacon)

Cisnes Negros Também Amam (Mas não gostam de bacon)

Olá meu amigo(a)! Talvez você nunca tenha aberto meus e-mails, mas, desta vez, o título na sua caixa de mensagem fez com que você o abrisse por extrema curiosidade ou por quão intrigante tenha sido a mensagem – Cisnes Negros Também Amam (Mas não comem bacon). Pois bem, comigo também foi assim.

Pago mensalmente por uma consultoria de investimentos online, que me traz conhecimentos sobre algumas aplicações financeiras – através de vídeos e e-mails. Juntamente com as dicas, seguem sempre novas propostas para adesões de outros programas ou treinamentos para eu aprender a ganhar dinheiro. Ou seja, além de me incentivarem a ganhar, sempre me induzem a gastar. Por isso, os e-mails são diários e persuasivos. Mas, nada contra, afinal o mercado e nós mesmos vivemos a vender e comprar algo para sobreviver.

Compramos bens de consumo, sejam produtos ou serviços (consumimos cada vez mais conhecimento), assim como, vendemos diariamente nosso tempo, nosso conhecimento e recebemos para isso, independentemente da nossa profissão. Logo, nesse sentido, estamos sempre a “bater ponto” em algum estabelecimento ou ofertando nossos serviços de forma autônoma. O que é normal, pois trata-se da “Lei de Sobrevivência” na Selva de Pedra.

Porém, o que me chamou atenção dessa vez, foi o quão – “criativos” ou, por vezes, até apelativos “somos” – quando o objetivo é EMPURRAR (vender) os nossos serviços ou produtos para alguém. Este foi o sentimento que tive hoje, ao ler o título deste e-mail que lhe repassei. Não que seja algo inédito ou inusitado de se receber, pois recebo-os constantemente. Mas meio que extrapolou o limite da criatividade “persuasiva”.

Compreendo que seja natural traçarmos algumas metas e técnicas quando o objetivo é vender. Ao fazemos isso via e-mail, o primeiro passo é termos a nossa mensagem aberta e o segundo gerar um texto atrativo que seja lido. No entanto, a que preço? Qual é o limite? Se é que existe um limite, quem o define?

Atualmente, recebo e-mails que chegam como se já fossem respostas aos meus “RES:”, outros dizem “NÃO ABRA, CASO NÃO QUEIRA GANHAR DINHEIRO” e assim segue a criatividade humana na tentativa de ter o seu e-mail aberto e lido, ou seja, o seu produto consumido.

Mesmo que seja compreensível, eu, particularmente, não simpatizo com muitos métodos que são utilizados. Inclusive, o uso indiscriminado de “copys” e gatilhos metais etc. Pois, embora efetivos, não me agrada ter como objetivo, lucrar a qualquer preço. Seja pela vulnerabilidade do meu leitor ou técnicas mentais de persuasão que o façam comprar sem a real precisão, convicção ou condição.

Entendo que, no universo de demandas e ofertas, seja sempre legítimo vender. Mas não quero ter clientes que “venderam a alma e empenharam a casa” para fazer parte de um programa de desenvolvimento meu. Mesmo que eu acredite na efetividade do meu trabalho, não posso GARANTIR resultados, porque, estes, não dependem só mim, mas, principalmente, do meu cliente e do seu momento, comprometimento e tantas outras variáveis que fogem ao meu controle.

Recebi hoje, o e-mail de um seguidor, que me relatou ter perdido todas suas economias, investindo em treinamentos de um Mentor que prometia um sonho que ele não alcançou. Por isso, resolvi escrever este texto reflexivo para VOCÊ que, VENDE e COMPRA, ou seja, todo mundo, no sentido de sempre respeitar e estabelecer quais são os seus limites, tanto na hora de CONSUMIR, quanto na hora de OFERTAR.

Lembre-se, uma boa compra ou venda deve sempre caber no seu bolso ou no do seu cliente, pois atropelo financeiro não faz bem a ninguém. A você que, assim como eu, trabalha com desenvolvimento humano. Não venda promessas e expectativas que possam gerar mais sofrimento, frustração, ansiedade, dentre outros sentimentos e adoecimentos em larga esfera. Evite sentir-se igualmente corresponsável pelos seus casos de insucesso.

Hoje, acredito que a melhor escolha que fiz, foi ter unido o conhecimento do coaching ao da psicologia, pois me ensinou a saber impulsionar e dosar ritmos. No entanto, sejam quais forem as suas expertises, o que nunca deve lhe faltar é o BOM SENSO na hora de ATUAR.

E quanto aos cisnes? O e-mail que abri também não falava nada. Reflita.

Márcio Vaz
Palestrante, Psicólogo e Coach
www.marciovaz.net

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